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Oscar Boeira

 

Porto Alegre, RS, 1883 - Porto Alegre, RS, 1943.

 

Recebeu orientação de Rodolfo Amoedo no Rio de Janeiro, que o preparou para entrar na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Eliseu Visconti durante um ano e cujo impressionismo o influenciara. Expôs com alunos de Visconti no Salão de Belas Artes, Rio de Janeiro. Destacou-se no Salão de Outono, 1925, Porto Alegre. participou da exposição promovida pela Escola de Belas Artes de Porto Alegre, 1929, Theatro São Pedro, Centenário da Revolução Farroupilha, 1935, e do I Salão do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, 1939. Nunca realizou individuais e, em vida, vendeu um único trabalho. Foi um dos fundadores do Instituto de Belas Artes, no qual lecionou durante dois anos. Considerado “intérprete da paisagem e da figura, Boeira conservou inúmeras ‘manchas’ cheias de sol, ar e vida. Os céus são luminosos, admiráveis em sua atmosfera. Deixou também desenhos a carvão, com toques de giz, de técnica deliciosa e minuciosa. Nos últimos anos, sua arte tomou aspecto acentuadamente sensual”. Assim registra Tenisa Spinelli no catálogo da retrospectiva comemorativa Oscar Boeira 100 anos, MARGS, 1983, onde também encontra-se a enfática e respeitável crítica de Ângelo Guido no jornal Correio do Povo de 4 de outubro de 1943: “Se um marco divisório entre o academismo minucioso do mestre Pedro Weingärnter e a fase moderna da pintura no Rio Grande do Sul se pode indicar, esse acha-se na pintura de Oscar Boeira”. Sérgio da Costa Franca em Porto Alegre guia histórico, no verbete correspondente ao artista, menciona-o como “modesto e introvertido” e que ‘salientou-se muito menos do que a alta qualidade de sua arte realmente justificativa”.

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