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João Medeiros

 

Curitiba, PR, 1919.

 

Pintor, desenhista, professor e crítico de arte.

 

Foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Tendo residido por alguns anos em Porto Alegre, ali dirigiu a Academia Van Gogh e lecionou no Instituto Técnico de Desenho. Trabalhou na Agência Artis (publicidade) e foi planejador da Revista do Globo. Atualmente reside no Rio de Janeiro, onde é desenhista-técnico do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, e, professor de pintura no Núcleo Artístico da Light. É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Belas-Artes, da Associação dos Artistas Brasileiros e da Associação Brasileira de Imprensa. Tem participado de várias coletivas: Galeria da Casa de Molduras, Porto Alegre (1943 e 1961); Instituto de Belas-Artes, Porto Alegre (1958 e 1962); Exposição de Arte Rio-Grandense, Porto Alegre, (1961); Salão Fluminense de Belas-Artes, Niterói (1966); Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (1965 a 1971 e 1973); Salão Municipal de Juiz de Fora (1969); Salão de Maio da Sociedade Brasileira de Belas-Artes, Rio de Janeiro (1973); e Salão da Polícia Militar do Rio de Janeiro (1973), obtendo medalha de ouro. Realizou individuais em Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador e Rio de Janeiro. Dentre as diversas medalhas que conquistou em outras de suas atividades, destacam-se as que lhe foram conferidas pela Sociedade Brasileira de Belas-Artes (prata), Associação dos Artistas Brasileiros (prata) e Associação Brasileira de Imprensa (ouro). No setor das artes publicou os livros: Técnica da Pintura, O desenho e Sua Técnica, Mestres da Pintura Universal e Como Eu Vejo a Pintura. Heitor Tavares, apresentando-o na individual com que, no Rio de Janeiro (1973), homenageou as autoridades responsáveis pela construção das rodovias Transamazônica e Perimetral Norte, escreveu: “Buscando nos prados, nas ravinas e em recantos calmos das florestas o motivo constante do seu trabalho, o artista transmite através de felizes composições uma grata e repousante sensação de bucolismo, que tanta admiração proporciona a quem se detém ante suas criações tão convincentes. Suas telas são tocadas de rara beleza, as quais se veem e não mais se esquece. Cada vez mais admiradas fora das nossas fronteiras, suas telas trazem o selo da autenticidade resultando em aspectos magníficos. Nas suas telas árvores frondosas, milenares, se agitam vívidas, exuberantes, movimentadas pelos pincéis mágicos desse artista brasileiro firme em seus propósitos” – Obras suas em diversas galerias de arte nacionais e de Washington, Berlim, Dallas, Buenos Aires e Tóquio (90).

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